Seu pet comeria você depois da morte? Novo estudo traz respostas

Seu pet comeria você depois da morte? Novo estudo traz respostas
Seu pet comeria você depois da morte? Novo estudo traz respostas (Foto: Julian/Unsplash)

Pesquisadores fizeram revelações surpreendentes sobre o lado sombrio dos pets após a morte de um homem de 69 anos na Austrália, que foi encontrado em casa com seus 30 gatos, com o rosto roído até o crânio e sem seu coração e pulmões.

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Surpreendentemente, um gato ainda estava sentado dentro da cavidade torácica vazia do homem. “Você pensaria que era um urso ou algo assim”, contou Roger Byard, patologista forense da University of Adelaide que escreveu sobre o caso em 2020, ao site Science.

Mas o caso australiano não foi um acontecimento isolado. “Acho que temos de chegar à conclusão de que os nossos animais de estimação nos comerão. É apenas um fato da vida”, disse Carolyn Rando, antropóloga forense da University College London, em conversa com o Science.

Estudos anteriores revelaram que os cães tendem a comer o rosto e a garganta dos humanos, depois quebrar as costelas e mastigar os ossos. Os gatos, por outro lado, muitas vezes arrancam a pele do nariz, do lábio superior e dos dedos.

Os pesquisadores acham que a fome costuma ser a principal motivação, embora alguns animais de estimação não esperem até que a barriga comece a roncar. “Todo mundo quer pensar que vai demorar um pouco”, apontou Rando.

Mas os animais podem ficar preocupados com seu humano que não responde, especialmente se a morte for violenta ou súbita, e lamberem o rosto do seu dono em busca de conforto. Essa lambida pode rapidamente se transformar em alimentação.

Se você está preocupado com o fato de seu animal de estimação comer você, peça a alguém para verificar você e seus animais regularmente. “O que há de comum [nestes casos] é que a pessoa ficou sozinha por muito tempo”, acrescentou Rando.

Ainda assim, alguns donos podem sentir-se reconfortados em saber que os seus corpos podem ajudar os seus animais solitários e famintos. “Se isso mantivesse meu velho golden retriever funcionando depois que eu morri… eu ficaria muito feliz se ele pudesse se alimentar”, admitiu Byard.

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